terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O meu final para a história - Pedro

Depois desta distracção, o Roberto voltou para o cogumelo.
Pelo caminho, o seu cão Alfaiate magoou-se numa pata e enquanto o Roberto estava a socorrê-lo, o cão gania de dor.
De repente, ouviu-se uma vozinha muito suave que dizia: - Precisas de ajuda?
Quem está aí? - perguntou o Roberto, olhando em redor.
- Aqui em baixo. Aqui em baixo…
O Roberto olhou para o chão mas não viu nada. Apenas viu uma coisinha muito pequenina que achou muito estranha. Aproximou-se e disse:
- O que é isto?! - E ouviu:
- Não tenhas medo! Não mordo! Apenas sou um gnomo.
- Ai é?! - Perguntou o Roberto, que não acredita em gnomos, que tem a certeza que os gnomos não existem e disse:
- Gnomos não existem!
- Isso é tudo da tua cabeça! - Disse o gnomo.- Claro que existem. Se estás a ver um!
- Então um gnomo é assim pequenino?
- Claro que somos pequeninos. - Respondeu o gnomo, que acrescentou. - Por isso é que nunca me viste e eu já te vi muitas vezes na minha floresta. Mas... precisas de ajuda ou não?
Entretanto a dor na pata do Alfaiate já tinha acabado e ele já andava, por ali, a brincar.
Agora já não é preciso. Afirmou o Roberto.
O gnomo perguntou se queria visitar a casa dele.
- Sim, claro! Mas não sei como vou lá entrar. A tua casa é aquela cogumelo branco! Não é?
- Não te preocupes. Eu sou cientista e vou encolher-te com o meu pozinho mágico.
- Espera aí, falta o meu cão. Vou chamá-lo.
- Dá isto ao teu cão também e ambos ficam pequenos.
Os dois encolheram e seguiram o gnomo. Entraram na casa cogumelo e o Roberto ficou muito surpreendido com aquela casinha e com o laboratório do gnomo.
Depois o Roberto despediu-se e disse:
- Prometo que todos os dias venho visitar-te.
Foi deste modo que o Roberto passou a acreditar em gnomos.

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