GNOMO

Nesta página pode ser lida a história construída colectivamente pela turma, tendo como base de trabalho o texto da Patrícia (o primeiro a ser revisto), e também os finais que individualmente, os alunos imaginaram para a história de:
"O menino que não acreditava em gnomos"

Após consulta aos nossos leitores, o final da Margarida foi o mais votado na sondagem que promovemos e, assim, passa a ser considerado como o final oficial da história e passa a aparecer nesta página em lugar de continuidade ao texto.
Era uma vez um menino chamado Roberto que vivia numa pequena aldeia de casas antigas mas muito bonita, com os seus pais, com a sua irmã mais nova e com o seu cão chamado Alfaiate que o acompanhava sempre, quando saía para brincadeiras e aventuras. Deram-lhe esse nome porque ele adorava roer os pequenos farrapos coloridos que sobravam dos trabalhos de costura da mãe do Roberto.
Um dia, o Roberto foi para a grande e densa floresta verde que ficava perto da sua aldeia e, desta vez, levou a sua máquina fotográfica, para tirar algumas fotografias aos animais que encontrasse e, como sempre, o Alfaiate seguiu-o a brincar com um farrapito que levava da sala de costura.
Quando chegaram ao seu sítio preferido da floresta, uma pequena clareira florida de margaridas, à beira de um pinheiro muito alto, viram um cogumelo branco que tinha uma pequena e misteriosa portinha e uma chaminé de onde saía um fuminho claro.
O Roberto achou tudo muito estranho, pois nunca tinha visto um cogumelo a deitar fumo. Ficou curioso e logo quis saber o que era aquilo.
Com a sua máquina tirou uma fotografia ao cogumelo. E outra, e outra… e à portinha. Pegou num pequeno pauzinho do chão e empurrou a portinha misteriosa, que se abriu.
O Roberto abaixou-se até ao chão para espreitar pela portinha e viu uma salinha com uma lareira acesa e, em frente, uma cadeira de baloiço e, sobre ela, uma mantinha de lã. Estava tão concentrado a espreitar para o interior do cogumelo misterioso que nem reparou na falta do Alfaiate.
Ouviu ladrar!
O menino levantou-se de repente e estranhado, porque olhou em seu redor e não viu o Alfaiate. Longe do Roberto, o cão corria atrás de um esquilo que levava um farrapito na boca. O farrapinho do Alfaiate!
O Roberto perseguiu os dois animais chamando pelo cão, até que ele parou e se voltou para o dono, esquecendo o esquilo.

(continua)
Roberto, com o seu cão, regressou a casa para ver as fotografias do cogumelo misterioso e numa delas viu uma coisa estranha, chamou a sua irmã mais nova para ver o que era aquilo e a irmã logo disse que era um gnomo, mas o Roberto não acreditou. A irmã voltou a insistir, e a insistir...
E o Roberto disse:
– Amanhã tu vais comigo e com o Alfaiate à floresta, vou levar-te ao cogumelo.
E a irmã disse:
– Está bem, vou provar-te que aquilo é um gnomo.
E na manhã seguinte lá foram eles. A irmã do Roberto estava ansiosa por ver o cogumelo de que tanto o irmão tinha falado e pouco depois chegaram ao cogumelo.
A irmã do Roberto disse:
– Abre a portinha… Abre!!!
O Roberto abriu a porta e viu um gnomo deitado na cadeira de baloiço em frente da lareira, com a mantinha de lã a cobrir as perninhas. E ouvia-se o ruído... zet! zet!... do baloiço da cadeira.
O Roberto de tão espantado que estava, nem quis acreditar no que os seus olhos viam.
A irmã também estava espantada e o gnomo, que se virou para eles, ficou assustado.
O Roberto perguntou:
– Como te chamas?
E o gnomo respondeu:
– Que fazes quase dentro de minha casa?
– Desculpa! Não sabia que dentro de um cogumelo podia viver alguém!
– Eu não sou "alguém"! Sou um gnomo.
– A sério? Gnomos não existem!
– Existem, pois! E eu sou um, chamo-me Eduardo, sou cientista e tenho 50 anos! – Disse o gnomo. –Ah! A minha barba não é cinzenta, é branca, está assim por causa das poções que faço.
Ao Roberto parecia-lhe um velhote gordinho e sorridente, de barba grande, orelhas bicudas, olhos azuis brilhantes, nariz redondinho e bochechas rosadas, mas daí a acreditar em gnomos ... era outra história.
O gnomo perguntou:
– E tu quem és?
O Roberto respondeu:
– Sou o Roberto, um rapaz. Esta é minha irmã mais nova, Sara e este é o meu cão, Alfaiate.
O gnomo perguntou:
– Querem ver a minha casa?
E eles disseram:
– Sim, mas……como?
O gnomo disse:
– Eu fiz umas poções de encolher e crescer que ainda não experimentei e gostava. Experimentam?
Eles responderam:
– Sim. O Alfaiate também pode, certo?
O gnomo disse:
– Claro que sim, bebam.
Eles beberam e começaram e encolher.
Viram a casa do gnomo e ainda comeram alguns aperitivos.
Já eram 5 horas da tarde e eles tinham de regressar a casa. O gnomo deu-lhes a poção para crescer e eles voltaram ao seu tamanho normal.

Final da Margarida

Os outros finais:
_______________________________________________________________________
Final do André
Quando o Roberto chegou a casa foi logo contar o que tinha visto aos pais e à irmã. Perguntou à irmã se queria ir com ele e o Alfaiate à floresta no dia seguinte. A irmã do Roberto ficou excitada e começou a dizer que existiam gnomos. O Roberto disse-lhe para parar de dizer tolices, disse que não existem gnomos.
No dia seguinte, como prometido do Roberto, ele levou a irmã à floresta, para a beira do cogumelo branco ele deixou-a espreitar a casa.
A pequena começou logo a dizer que era a casa de um gnomo e o Roberto disse que ela estava a inventar. Mas quando espreitou viu alguém, de costas para a porta, a trabalhar com frascos com formas e cores muito esquisitas. Era um gnomo que se virou naquele momento.
O Roberto perguntou-lhe se podia ver a casa e o gnomo, como estava a trabalhar num pozinho mágico para diminuir humanos, perguntou se podia testar o pó neles.
O Roberto e a irmã gostaram de ver a casa do gnomo e, a partir desse dia, o Roberto passou a acreditar em gnomos.

Final da Catarina
Depois, o Roberto e o Alfaiate voltaram para casa e mostraram à mãe as fotografias que tinham tirado ao cogumelo. Repararam que numa das fotos, à entrada da portinha havia uma coisa estranha. Parece que alguém deixou cair um chapeuzinho pequenino, vermelho e em forma de cone.
No dia seguinte, o Roberto, muito curioso, voltou à floresta e, ao chegar perto do cogumelo, aproximou-se muito devagar e em silêncio pegou num pauzinho e ia empurrar a portinha quando ela se abriu e, de dentro do cogumelo, apareceu um gnomo.
O Roberto ficou espantado e o gnomo ficou assustado. Os dois ficaram calados e quietos até que o Roberto perguntou:
– Quem és tu?
E o gnomo responde, ainda assustado:
– Um gnomo.
– Um gnomo? Mas os gnomos não existem!
– Existem sim! Eu sou um e como vês, estou aqui à tua frente.
A partir daí o Roberto começou a acreditar em gnomos e a visitar o novo amigo, todos os dias, depois da escola.

Final do David
 O Roberto, com o seu cão Alfaiate, voltou para casa e mostrou as fotografias que tirou, ao pai, à mãe e à irmã.
Todos acharam muito estranho um cogumelo branco com uma portinha e uma chaminé a deitar fumo.
O Roberto quer voltar à floresta para perceber o que viu naquele dia.

Final da Diana
Quando chegou a casa ele foi ver as fotografias que tirou ao cogumelo.
Numa fotografia viu uma coisinha pequenina e ele chamou a sua irmã que disse era um gnomo.
Para tirar isso a limpo eles foram até ao sítio onde estava o cogumelo. Depois, o Roberto a sua irmã viram um gnomo à beira da portinha.
Os dois assustaram-se e o Roberto disse:
– Tu és um gnomo?
E o gnomo disse:
– Sou um gnomo sim!
E o Roberto agora acredita em gnomos e sempre vai visitá-los todos os dias.

Final do Flávio
Eles esqueceram o esquilo e depois foram tirar mais fotografias ao interior do cogumelo.
Quando lá chegaram, a porta estava fechada, o Roberto pegou num pau e empurrou a portinha e viu que alguém estava na cadeira de baloiço, coberto com uma mantinha de lã, a ver televisão.
O gnomo perguntou-lhe se ele queria entrar e claro que ele queria entrar, mas como? O roberto perguntou ao gnomo como é que eles iam entrar, se eram tão grandes e ele respondeu:
— Vocês vão entrar com a experiencia que eu ando a trabalhar.
Eles entraram e a casa dele tinha uma cozinha, uma casa de banho, uma sala e um quarto.
O Roberto pensava que estava a sonhar mas não está. Aquela pessoa pequenina era um gnomo.
Depois dai o Roberto começou a acreditar em gnomos. E eles ficaram a ser belos amigos e todos os dias o Roberto e o Alfaiate visitavam o gnomo. Ele só o ia visitar todos os dias porque ele ia ajudar o pai a cortar lenha. Porque, se assim não fosse, ele não ia todos os dias mas sim dois dias por semana: ao Sábado e ao Domingo.
Mas ele vai sete dias por semana.

Final da Inês
Quando o Roberto voltou para espreitar pela portinha, ouviu uma vozinha e aproximou-se. Pensou que era uma formiga mas era alguém muito pequenino que disse:
– Queres ver a minha casa?
E o Roberto respondeu com uma pergunta:
– Quem és tu?
– Sou um gnomo, Claro! E vivo no cogumelo que espreitavas. Mas, queres ver a minha casa, ou não?
– Gostava muito, mas sou muito alto! Só posso espreitar.
E o gnomo disse:
– Mas eu sou cientista e inventei uma poção mágica que faz com que as pessoas encolham!
O Roberto tomou-a e ficou do tamanho do gnomo.
O menino entrou na casa e achou-a muito bonita e acolhedora.
Mas o tempo passou depressa e, cheio de pressa, o Roberto disse:
– Podes pôr-me no meu tamanho? Tenho de ir embora pois o meu cãozinho está à minha espera.
O gnomo voltou a pôr o Roberto no seu tamanho, com a promessa que voltariam a ver-se e seriam amigos.

Final da Joana
Uma vez que o Alfaiate voltou para o seu dono, o esquilo trepou bem alto numa árvore até achar que estava salvo.
Depois disso ficou a observar o cão Alfaiate e o menino que mostrava muita curiosidade em saber quem vivia no cogumelo misterioso.
E assim foi. Ao fim de algum tempo de espera o Roberto conseguiu ver o pequeno gnomo que lá vivia, e mais tarde, com ajuda do vento, o Alfaiate conseguiu recuperar o seu farrapito.
Assim sendo, uma vez que o esquilo tinha perdido o farrapito, seguiu a sua vida deixando o cão Alfaiate e o menino Roberto.

Final da J. Patrícia
Depois da brincadeira entre o cão e o esquilo, o Roberto e o Alfaiate regressaram ao sítio que eles achavam mais interessante, que era o cogumelo misterioso.
O Roberto mostrou ao Alfaiate o que tinha visto. E nesse momento, alguém abriu a porta não se sabia quem era.
Alguém muito pequenino estava a sair do cogumelo! Era um gnomo!
Mas o Roberto não acredita em gnomos.
A ele pareceu-lhe um ratinho pequenino.

Final do João C.
Depois de o Alfaiate ter esquecido o esquilo, eles foram para casa ver as fotografias.
O Roberto achou-as tão fascinantes que no dia seguinte decidiu ir lá, de novo, visitar o cogumelo. Quando chegou lá, ouviu uns guinchos e pensou que era um rato, mas logo viu a porta a abrir-se lentamente.
Escondeu-se atrás de uma árvore para não assustar o que aparecesse.
Alguém muito pequenino saía do cogumelo.
– Estou a alucinar! – disse o Roberto.
– Não, não estás! – disse a pessoa pequenina que tinha saído do cogumelo.
– Ok! Estou mesmo a alucinar! Até, já ouço vozes.
Esfregou os olhos para ver se estava mesmo a alucinar, mas não estava. À sua frente, de braços cruzados e a olhar para ele, estava um gnomo.
– Quem és tu? – disse o menino.
– Sou um gnomo! – disse o gnomo.
– Mentira! Os gnomos não existem.
O gnomo, calmo como era, disse pausadamente:
– Tu não acreditas em gnomos?!
– Não! Não acredito. Porque eles não existem!
– Ouve! Eu sei que isto pode parecer uma loucura, mas é a verdade! – disse o gnomo.
O menino desconfiou mas deixou passar.
– Tens uma sorte! – disse ele.
– Porquê? – disse o gnomo.
– Gostava muito de ir a tua casa. Mas sou muito grande.
– Espera aqui, volto já! Já agora, ainda não nos apresentamos. Sou o Baltazar! E tu como te chamas?
– Eu, Roberto!
O gnomo foi à sua sala buscar uns pozinhos para encolher e fazer crescer e quando voltou, o gnomo fez encolher o Roberto e o Alfaiate.
Depois de ter visitado a casa do gnomo, o Roberto pediu para os voltar a pôr como eram pois eram já horas de regressar a casa
A partir daí eles tornaram-se bons amigos.

Final do João M.
O Roberto e o Alfaiate foram para casa, ver as fotografias que tiraram ao cogumelo misterioso.
Depois, numa fotografia viu uma coisa pequenina e chamou a sua irmã mais nova. A sua irmã disse que parecia um gnomo, mas ele não acreditava em gnomos.
A irmã do Roberto disse:
– Amanhã vamos à floresta ver esse cogumelo misterioso.
Então eles lá foram, quando chegaram a porta do cogumelo estava a abrir-se e a irmã do Roberto disse:
– Olha ali um gnomo, Roberto!
O Roberto ficou espantado. Mas foram lá ver. O Roberto perguntou:
– És um gnomo?
– Sim, porquê?
– Porque eu não acredito em gnomos.
– Mas agora ficas a saber que os há.
E a partir desse dia o Roberto foi visitá-lo todos os dias.

Final da Márcia
Entretanto o gnomo foi a sua casa, que é o cogumelo branco, viu a porta aberta e pensou que alguém tinha entrado lá dentro. Ficou preocupado!
O Roberto voltou ao cogumelo para descobrir o seu mistério, aproximou-se em silêncio profundo, espreitou a salinha e, na cadeira de baloiço, viu que um gnomo a dormir, mas o Roberto abaixou-se ainda mais para o gnomo não o ver e gatinhou, afastando-se.
O Roberto pensava que estava a sonhar mas aproximou-se novamente da portinha aberta e tirou uma fotografia ao gnomo.
O gnomo acordou, o Roberto fugiu.
E foi assim que o Roberto começou a acreditar em gnomos.

Final da Margarida
Roberto, com o seu cão, regressou a casa para ver as fotografias do cogumelo misterioso e numa delas viu uma coisa estranha, chamou a sua irmã mais nova para ver o que era aquilo e a irmã logo disse que era um gnomo, mas o Roberto não acreditou. A irmã voltou a insistir, e a insistir...
E o Roberto disse:
– Amanhã tu vais comigo e com o Alfaiate à floresta, vou levar-te ao cogumelo.
E a irmã disse:
– Está bem, vou provar-te que aquilo é um gnomo.
E na manhã seguinte lá foram eles. A irmã do Roberto estava ansiosa por ver o cogumelo de que tanto o irmão tinha falado e pouco depois chegaram ao cogumelo.
A irmã do Roberto disse:
– Abre a portinha… Abre!!!
O Roberto abriu a porta e viu um gnomo deitado na cadeira de baloiço em frente da lareira, com a mantinha de lã a cobrir as perninhas. E ouvia-se o ruído... zet! zet!... do baloiço da cadeira.
O Roberto de tão espantado que estava, nem quis acreditar no que os seus olhos viam.
A irmã também estava espantada e o gnomo, que se virou para eles, ficou assustado.
O Roberto perguntou:
– Como te chamas?
E o gnomo respondeu:
– Que fazes quase dentro de minha casa?
– Desculpa! Não sabia que dentro de um cogumelo podia viver alguém!
– Eu não sou "alguém"! Sou um gnomo.
– A sério? Gnomos não existem!
– Existem, pois! E eu sou um, chamo-me Eduardo, sou cientista e tenho 50 anos! – Disse o gnomo. –Ah! A minha barba não é cinzenta, é branca, está assim por causa das poções que faço.
Ao Roberto parecia-lhe um velhote gordinho e sorridente, de barba grande, orelhas bicudas, olhos azuis brilhantes, nariz redondinho e bochechas rosadas, mas daí a acreditar em gnomos ... era outra história.
O gnomo perguntou:
– E tu quem és?
O Roberto respondeu:
– Sou o Roberto, um rapaz. Esta é minha irmã mais nova, Sara e este é o meu cão, Alfaiate.
O gnomo perguntou:
– Querem ver a minha casa?
E eles disseram:
– Sim, mas……como?
O gnomo disse:
– Eu fiz umas poções de encolher e crescer que ainda não experimentei e gostava. Experimentam?
Eles responderam:
– Sim. O Alfaiate também pode, certo?
O gnomo disse:
– Claro que sim, bebam.
Eles beberam e começaram e encolher.
Viram a casa do gnomo e ainda comeram alguns aperitivos.
Já eram 5 horas da tarde e eles tinham de regressar a casa. O gnomo deu-lhes a poção para crescer e eles voltaram ao seu tamanho normal.

Final da Marta
(Segunda-feira)

Mas ao voltar para o cogumelo, a porta já estava fechada à chave. E o Roberto bateu à porta e alguém abriu. Quando a porta se abriu o Roberto baixou-se e viu uma pessoa muito pequenina. Era um gnomo.
O Roberto estranhou muito o tamanho daquela pessoa, mas apenas sorriu porque o gnomo logo convidou o Roberto e o Alfaiate para entrarem em sua casa.
Mas o menino e o cão eram muito grandes, não podiam caber na casinha cogumelo.
O gnomo era cientista e inventou um pozinho mágico que era para diminuir as pessoas. Entrou em casa e, quando voltou, trazia na mão um frasquinho e dentro dele um pozinho dourado que espalhou no ar.
O menino e o cão ficaram do tamanho do gnomo, entraram e o Roberto perguntou-lhe:
– Tu és mesmo um gnomo?
E o gnomo respondeu-lhe e perguntou-lhe:
– Sim sou. Porquê? Tu não acreditas em gnomos?
– Não, eu não acredito.
– Mas acredita. Gnomos existem.
O gnomo foi-lhes mostrar o resto do cogumelo por dentro.
Quando saíram do cogumelo o gnomo pôs-lhes outro pozinho em cima, que era para eles voltarem ao tamanho normal.
E então a partir desse dia, o Roberto, no fim das aulas, ia sempre brincar com o gnomo.
Final do Nuno
Curioso com o que tinha visto dentro do cogumelo, o Roberto voltou para trás com o Alfaiate e, ao aproximar-se, reparou que a portinha já estava fechada.
Pegou outra vez no pauzinho e abriu a porta.
Ao espreitar para dentro do cogumelo, reparou num gnomo que estava sentado na cadeira e perguntou-lhe:
Tu és um gnomo?
Claro!
Mas és mesmo um gnomo?
Sim! Sou mesmo um gnomo!
Sabes que eu não acreditava na tua existência?
Não acreditavas? Porquê?
Porque nunca tinha visto ninguém como tu.
E agora? Já acreditas?
Olha que não é fácil! Sinto-me... sei lá! Estranho, ou um pouco tolinho!
Podes acreditar. Os gnomos existem. Normalmente não nos mostramos às pessoas, mas, já que me viste podes ser meu amigo.
Queres um amigo? Perguntou o Roberto.
Claro que quero. Amigos nunca são demais.
E desde então foram muito amigos.

Final do Pedro
Depois desta distracção, o Roberto voltou para o cogumelo.
Pelo caminho, o seu cão Alfaiate magoou-se numa pata e enquanto o Roberto estava a socorrê-lo, o cão gania de dor.
De repente, ouviu-se uma vozinha muito suave que dizia: – Precisas de ajuda?
Quem está aí? – perguntou o Roberto, olhando em redor.
– Aqui em baixo. Aqui em baixo…
O Roberto olhou para o chão mas não viu nada. Apenas viu uma coisinha muito pequenina que achou muito estranha.
Aproximou-se e disse:
– O que é isto?! – E ouviu:
– Não tenhas medo! Não mordo! Apenas sou um gnomo.
– Ai é?! – Perguntou o Roberto, que não acredita em gnomos, que tem a certeza que os gnomos não existem e disse:
– Gnomos não existem!
– Isso é tudo da tua cabeça! – Disse o gnomo. – Claro que existem. Se estás a ver um!
– Então um gnomo é assim pequenino?
– Claro que somos pequeninos. – Respondeu o gnomo, que acrescentou. – Por isso é que nunca me viste e eu já te vi muitas vezes na minha floresta. Mas... precisas de ajuda ou não?
Entretanto a dor na pata do Alfaiate já tinha acabado e ele já andava, por ali, a brincar.
Agora já não é preciso. Afirmou o Roberto.
O gnomo perguntou se queria visitar a casa dele.
– Sim, claro! Mas não sei como vou lá entrar. A tua casa é aquele cogumelo branco! Não é?
Não te preocupes. Eu sou cientista e vou encolher-te com o meu pozinho mágico.
– Espera aí, falta o meu cão. Vou chamá-lo.
– Dá isto ao teu cão também e ambos ficam pequenos.
Os dois encolheram e seguiram o gnomo. Entraram na casa cogumelo e o Roberto ficou muito surpreendido com aquela casinha e com o laboratório do gnomo.
Depois o Roberto despediu-se e disse:
– Prometo que todos os dias venho visitar-te.
Foi deste modo que o Roberto passou a acreditar em gnomos.

Final do Simão V.
O Roberto e o Alfaiate voltaram para o cogumelo branco porque o menino estava muito curioso.
Quando chegaram à clareira viram alguém muito pequenino que saia da portinha do cogumelo. Era um gnomo!
O Alberto ficou muito espantado e pensava que estava a sonhar mas perguntou lhe como se chamava e o gnomo respondeu que o seu nome era Artur.
Falaram durante bastante tempo e tornaram-se amigos.
Claro que o Roberto já acredita em gnomos e todos os dias vai à floresta, visitar o Artur.

Final do Simão P.
Roberto ia para a floresta com o seu cão Alfaiate todos os dias para ver se estava alguém em casa. Claro... no cogumelo branco!
Um dia, quando espreitava pela portinha, viu alguém na cadeira de baloiço. Era um gnomo que estava a dormir e nem reparou que o Roberto estava a espreitar pela portinha.
Como o gnomo estava a dormir, o Roberto, em silêncio, gatinhou para longe.
Não acreditou que era um gnomo, voltou sorrateiramente mas chamou o Alfaiate e acordou o gnomo.
O gnomo veio ver e perguntou ao Roberto o que se passava.
O Roberto perguntou se ele era um gnomo e o gnomo respondeu que sim, que era um gnomo.
E assim o Roberto ficou a acreditar em gnomos.

Final da Verónica
(segunda-feira)