sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O menino que não acreditava em gnomos-Flávio


Era uma vez um menino chamado Roberto que tem olhos azuis, é magro e tem oito anos. Ele vive com os pais, a sua imã mais nova e o seu cão que se chama Alfaiate porque a mãe do Roberto é costureira.
O seu pai é lenhador e um dia, o Roberto foi a floresta e levou a sua máquina fotográfica para tirar aos animais que encontrasse.
Pelo caminho ele encontrou pássaros, lobos, macacos, leões, kualas, cangurus e elefantes e, como sempre, o Alfaiate seguiu-o a brincar com uma bola de ténis na boca.
Depois ele guardou a máquina fotográfica no bolso das calças e foi ajudar o pai a cortar lenha e a brincar com o cão.
Quando acabou de ajudar o pai e de brincar foi para casa com o pai e no caminho viu um gnomo.
Pensava que estava a sonhar… e estava mesmo!
Quando chegou a casa a mãe dele tinha feito um bolo e a irmã disse:
- Roberto acredita em gnomos. Olha a um gnomo nos cogumelos da horta da mãe.
- Estás a delirar de certeza, maninha! Achas mesmo que existem gnomos maninhos? Claro que não!
- Claro que há. Eu entrei em casa dele e é muito grande e bonita. E tem uma porta e uma chaminé. Ele chama-se Fábio e é cientista, tem uma mulher chamada Adriana e um filho que se chama Martim.
O Roberto foi ver e não havia ninguém.
- Mas eu vi!
- Olha! Estás a ver ali fumo?
- Fumo branco!
- Ai pois é, maninha.
- Mas só estamos a sonhar, maninha muito fofinha. Já te disse mais de uma vez que não existem gnomos. Vamos acabar com isto.
Mas passadas algumas semanas, a irmã começou a falar disso e disse:
- Roberto, queres vir comigo a cidade dos gnomos?
- Claro que não! Eles não existem.
- Claro que existem.
- Não, não existem.
- Mas só para to te calares eu vou! Deixa-me só vestir - e põe-te na rua. Não era só o que faltava!
- Olha, que horas são? – E os pais já tão levantados?
- Sim já tão levantados! Porque?
- Era só para saber!
- Então eu vou indo!
Depois o Roberto foi ter com a sua maninha.
Mas a sua irmã não sabia qual era um cogumelo. E o Roberto disse:
- Como não há nada, eu vou ajudar o Papy a cortar lenha.
E ele lá foi ajudar o Papy e levou o Alfaiate para depois brincar um bocadinho. Quando ele chegou a floresta o papy ensinou-o a cortar lenha, porque o Roberto não sabia cortar lenha.
E desta vez o Alfaiate veio a brincar com um farrapito da sala de costura da mãe.
Passado uns minutos o Roberto foi brincar com o Alfaiate com uma bola de ténis mas, sem querer, o Roberto mandou para uma Janela da casa onde o pai guardava a sua lenha. O pai zangou-se muito porque podiam roubar-lhe a lenha e o Roberto ficou de castigo durante uma semana. O pai levou-o para casa e disse à mãe que ele estava de castigo durante uma semana.
Depois o Roberto foi à horta da mãe e viu um gnomo e disse:
- És um gnomo?
- Sim, sou um gnomo!
- Em que cogumelo moras?
- Neste aqui!
- Este branco às manchas laranjas, com uma portinha e uma chaminezinha?
- Sim, esse mesmo!
O Roberto pensava mesmo que estava a sonhar. Mas não estava a sonhar. Se não estou a sonhar então isto é realidade!
- Queres entrar?
- Sim, quero!
- Mas como é que eu vou entrar?
- Eu vou deitar-te um pó que encolhe humanos. Em que eu ando a trabalhar no meu laboratório e assim eu posso experimentar a ver se dá. Vem.
- Mas tu és cientista ou o quê?
- Sim eu sou cientista!
- Então vamos lá. Entra?
- Sim, vamos!
Eles entraram na casa do Fábio e o Roberto viu uma lareira, uma cadeira de baloiçar, uma cama, um fogão, um frigorifico, um lavatório para lavar a louça, uma máquina de lavar louça, um microondas, uma sanita, uma banheira e um lavatório para lavar as mãos.
O Roberto, quando entrou, pensava que estava a sonhar com aquilo que estava a ver nas coisas que tinha lá dentro e cá fora.
E todos os dias o Roberto e o Alfaiate visitavam o gnomo. Ele só o ia visitar todos os dias porque ele ia ajudar o pai a cortar lenha porque, se não, ele não ia todos os dias mas sim dois dias por semana, ao Domingo e ao Sábado. Mas ele vai 7 dias por semana.
Quando ele chegava a casa já era muito, mas muito tarde.

(revisto)

1 comentário:

Prof. Jorge Pimentel disse...

Bom esforço, Flávio. É uma outra história. Mas ainda falta o final para a história que construímos em conjunto.

Vamos lá! Bom trabalho!