terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O meu final para a história - João Carlos

Depois de o Alfaiate ter esquecido o esquilo, eles foram para casa ver as fotografias.
O Roberto achou-as tão fascinantes que no dia seguinte decidiu ir lá, de novo, visitar o cogumelo. Quando chegou lá, ouviu uns guinchos e pensou que era um rato, mas logo viu a porta a abrir-se lentamente.
Escondeu-se atrás de uma árvore para não assustar o que aparecesse. Alguém muito pequenino saía do cogumelo.
–  Estou a alucinar! –  disse o Roberto.
–  Não, não estás! – disse a pessoa pequenina que tinha saído do cogumelo.
– Ok! Estou mesmo a alucinar! Até, já ouço vozes.
Esfregou os olhos para ver se estava mesmo a alucinar, mas não estava. À sua frente, de braços cruzados e a olhar para ele, estava um gnomo.
– Quem és tu? – disse o menino.
– Sou um gnomo! – disse o gnomo.
– Mentira! Os gnomos não existem.
O gnomo, calmo como era, disse pausadamente:
– Tu não acreditas em gnomos?!
– Não! Não acredito. Porque eles não existem!
– Ouve! Eu sei que isto pode parecer uma loucura, mas é a verdade! – disse o gnomo.
O menino desconfiou mas deixou passar.
– Tens uma sorte! – disse ele.
– Porquê? – disse o gnomo.
– Gostava muito de ir a tua casa. Mas sou muito grande.
– Espera aqui, volto já! Já agora, ainda não nos apresentamos. Sou o Baltazar! E tu como te chamas?
– Eu, Roberto!
O gnomo foi à sua sala buscar uns pozinhos para encolher e fazer crescer e quando voltou, o gnomo fez encolher o Roberto e o Alfaiate.
Depois de ter visitado a casa do gnomo, o Roberto pediu para os voltar a pôr como eram pois eram já horas de regressar a casa
A partir daí eles tornaram-se bons amigos.

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