terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O meu final para a história - Margarida

O Roberto, com o seu cão, regressou a casa para ver as fotografias do cogumelo misterioso e numa delas viu uma coisa estranha, chamou a sua irmã mais nova para ver o que era aquilo e a irmã logo disse que era um gnomo, mas o Roberto não acreditou. A irmã voltou a insistir, e a insistir...
E o Roberto disse:
– Amanhã tu vais comigo e com o Alfaiate à floresta, vou levar-te ao cogumelo.
E a irmã disse:
– Está bem, vou provar-te que aquilo é um gnomo.
E na manhã seguinte lá foram eles. A irmã do Roberto estava ansiosa por ver o cogumelo de que tanto o irmão tinha falado e pouco depois chegaram ao cogumelo.
A irmã do Roberto disse:
– Abre a portinha…Abre!!!
O Roberto abriu a porta e viu um gnomo deitado na cadeira de baloiço em frente da lareira, com a mantinha de lã a cobrir as perninhas. E ouvia-se o ruído .. zet! zet!... do baloiço da cadeira.
O Roberto de tão espantado que estava, nem quis acreditar no que os seus olhos viam.
A irmã também estava espantada e o gnomo, que se virou para eles, ficou assustado.
O Roberto perguntou:
– Como te chamas?
E o gnomo respondeu:
– Que fazes quase dentro de minha casa?
– Desculpa! Não sabia que dentro de um cogumelo podia viver alguém!
– Eu não sou "alguém"! Sou um gnomo.
– A sério? Gnomos não existem!
– Existem, pois! E eu sou um, chamo-me Eduardo, sou cientista e tenho 50 anos! – Disse o gnomo. –Ah! A minha barba não é cinzenta, é branca, está assim por causa das poções que faço.
Ao Roberto parecia-lhe um velhote gordinho e sorridente, de barba grande, orelhas bicudas, olhos azuis brilhantes, nariz redondinho e bochechas rosadas, mas daí a acreditar em gnomos ... era outra história.
O gnomo perguntou:
– E tu quem és?
O Roberto respondeu:
– Sou o Roberto, um rapaz. Esta é minha irmã mais nova, Sara e este é o meu cão, Alfaiate.
O gnomo perguntou:
– Querem ver a minha casa?
E eles disseram:
– Sim, mas……como?
O gnomo disse:
– Eu fiz umas poções de encolher e crescer que ainda não experimentei e gostava. Experimentam?
Eles responderam:
– Sim. O Alfaiate também pode, certo?
O gnomo disse:
– Claro que sim, bebam.
Eles beberam e começaram e encolher.
Viram a casa do gnomo e ainda comeram alguns aperitivos.
Já eram 5 horas da tarde e eles tinham de regressar a casa. O gnomo deu-lhes a poção para crescer e eles voltaram ao seu tamanho normal.

2 comentários:

Unknown disse...

Uau! a nossa querida Margarida tem um sentido criativo imensamente apurado! decerto para isso contribuíram as variadas histórias que lhe contaram as tias quando era pequenina ;)! Muito bem! Parabéns à Margarida e aos colegas... Não esquecendo claro o Sr. Professor! Este blogue está fantástico!

Unknown disse...

Muito bem Margarida o teu final está fantástico. A educadora também foi fantástica dai o espirito criativo. Já em pequena adoravas inventar histórias.
A iniciativa também está de parabens.