CSC13 Diário de Turma

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Movimentos da Terra







Publicada por Prof. Jorge Pimentel à(s) 11:47
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PENSAMENTOS AO CANTO DE UM BLOGUE


Vila Nova de Famalicão, 16 de Junho de 2011


Já hoje me vi sem palavras.


E que bom!


Que estranho, confuso...


Que deliciosamente bom!


Embraranharam-se os sentimentos no ser,


Secou-se a língua...


Armou-se um nó, que não sei onde!!!



Vi-se sem palavras,



Mas tão cheio!


Tão pleno!




Obrigado!



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Se estás a ver esta página é porque entraste no blogue da turma 13 da escola Conde de São Cosme, em Vila Nova de Famalicão.
Ao longo deste ano, queremos partilhar notícias da nossa sala. É como se abríssemos uma janela a quem quiser espreitar.
No nosso “Diário de Turma” vamos mostrar textos que escrevermos, desenhos que fizermos, fotografias e vídeos das nossas actividades, visitas de estudo e brincadeiras e outras coisas como passatempos e jogos. Este é o primeiro texto mas vamos acrescentar muitas mais novidades.

Também vamos mostrar mensagens de outras pessoas. Podes enviar mensagens e ver muitas outras mensagens de outras pessoas.
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Arquivo de "Pensamentos ao canto de um blogue"

Colocado no dia 3 de Janeiro de 2011 e retirado no dia 28 do mesmo mês.




O André mandou o seguinte texto de Carlos Drummond de Andrade, sobre o qual vale a pena pensar um pouco.






"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, ... Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí, entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número, e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente.”




Que bom! Vamos começar outra vez ... com toda a GARRA!







Colocado no dia 1 de Maio de 2011 e retirado no dia 17 do mesmo mês.




Um pensamento à nossa mãe pelas palavras de Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'




Para Sempre




Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


O texto seguinte, foi a Margarida que escolheu. Por ele, vale a pena pensar um pouco nas nossas atitudes em relação ao ambiente.


O que fazer?


O ar negro,


a água suja,


árvores derrubadas!


peixes mortos


pássaros desabrigados!


E o Homem?



Prisão em domicílio.
sombra sobre a cidade.


O ar sendo degradado!


Vida artificial!


Preferem o computador!


Cadê o Homem que pode sentir dor?


Mundo de pouca vida


que vai embora pelo ralo da pia!


Falta de ar: sinto!


Cadê o ar puro e limpo?







O céu azul sobre mim já não posso ver




No lugar, fumaça negra, que em nada me deixa crer!







Na completa escuridão




a humanidade caminha para seu fim







Sem solução!







Maria Isadora Fernandes Braga




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